O poeta Gonçalo Ferreira da Silva nasceu no Ceará, na cidade de Ipu, no dia 20 de dezembro de 1937. Autor de extensa obra em Literatura de Cordel, com mais de 300 opúsculos e dezenas de livros para todas as idades, manifestada em riquíssima temática e iluminada por um vocabulário precioso e abundante.
Cito
que, Gonçalo Ferreira, teve paralisia infantil e lutou com dificuldades na
infância para superar o problema. Com 13 anos migrou para o Rio de Janeiro em
busca de melhores condições de vida. Passou muitas dificuldades, morando na rua
até ser ajudado por um senhor que lhe ofereceu um canto para dormir nos fundos
de sua mercearia. Aos 18 anos conseguiu um emprego Entre 1963 e
1978 trabalha como funcionário da Rádio Ministério da Educação, no
Rio de Janeiro RJ. Cursa Letras na PUC/RJ.
O seu
primeiro livro, a coletânea de contos Um Resto de Razão, em
1966, mesmo ano em que lança seu primeiro folheto de cordel, Punhos
Rígidos, entre 1970 e 1973. Trabalha como redator do jornal A Voz
do Nordeste e da revista Abnorte-Sul entre 1980 e
1988. É um dos fundadores da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, na
qual atua como presidente no período de 1988 a 1996.
Gonçalo,
também passeou
por importantes áreas do conhecimento humano, proferindo palestras e
conferências, transmitindo uma cultura canalizada ao longo de mais de meio
século no universo das letras. Muitos dos seus trabalhos já foram traduzidos
para vários idiomas como o francês, espanhol, inglês, alemão, japonês, italiano
e hebraico.
A trajetória de Gonçalo no cenário cultural
brasileiro será sempre rememorada por sido ele um dos mais profícuos autores,
não apenas no segmento da Literatura de Cordel, tendo também incursionado pelo
conto e pelo soneto, além de ter desenvolvido brilhante carreira como
conferencista e palestrante, semeando a cultura popular pelos quatro cantos do
Brasil e do mundo.
Sua
obra é eterna e universal.
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