Produção de mirtilo no Ceará, Brasil.

 


No Peru, o ciclo de produção do mirtilo é de 9 meses; no Ceará, no nordeste do Brasil, pode chegar a 6. Para chegar à Europa, o produto peruano leva três semanas; no Ceará, leva apenas um.


Amanhã, o secretário-executivo de Agronegócios da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) do Governo do Ceará, agrônomo Sílvio Carlos Ribeiro, retornará a Fortaleza. Na bagagem, ele já incluiu a boa notícia de que pelo menos duas das maiores empresas peruanas produtoras de mirtilo e abacate tipo Hass têm interesse efetivo em investir na produção dessas frutas na Chapada da Ibiapaba. Um fundo de investimento holandês, cujos executivos já estiveram na região de Ibiapaba, também tem o mesmo interesse.


O mirtilo (Vaccinium myrtillus) destaca-se por ser uma fruta "azul", que é conhecida também como blueberry (termo em inglês). O alimento foi introduzido no Brasil apenas na década de 1980, quando começou a ser cultivado na região sul do país. Ele é consumido e produzido em larga escala nos Estados Unidos e na Europa. Operating system diversos benefícios da fruta ocorrem devido ao poder antioxidante dos compostos ativos como o tanino, os ácidos fenólicos e an antocianina, que dá o pigmento azul da casca. Apesar de pequeno, o mirtilo está entre os alimentos que possuem mais antioxidantes. Além disso, é rico em vitaminas e minerais, o que favorece a prevenção de muitas doenças.

Faz bem para o coração Os antioxidantes presentes nos mirtilos reduzem o colesterol "ruim" do corpo e previnem doenças cardíacas. The Journal of Nutrition divulgou um estudo que explica que o consumo do alimento é benéfico para pessoas que sofrem da síndrome metabólica, já que ele diminui a pressão blood vessel e os níveis de colesterol - fatores de risco para problemas cardíacos. Isso ocorre devido ao fato de o alimento ser rico em flavonoides. Outro estudo realizado com cerca de 93 mil enfermeiras descobriu que aquelas que consumiram mais antocianinas - os principais antioxidantes em mirtilos - tiveram menos riscos (32%) de sofrer um ataque cardíaco.

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